A aceitação e
a percepção da necessidade do tratamento por parte de familiares, também
ajudariam a manter o paciente deprimido em tratamento. Existe necessidade de
passar informações a respeito das doenças depressivas ao doente e seus
familiares.
Em contraste a
estas condições, a falta do suporte familiar seria um fator a prejudicar a adesão
ao tratamento.
A família
também pode apresentar resistência ao tratamento psiquiátrico para seu familiar
acometido por depressão. Esta resistência pode advir da incompreensão que
tenham a respeito da doença ou da importância e efetividade do tratamento,
entretanto, esta postura pode se materializar em empecilhos ou impedimentos
declarados ou não, à realização do tratamento do paciente.
Ao paciente
depressivo parece ser necessária deliberada postura de apoio familiar e social
que o lembre de sua importância pessoal e das possibilidades de boas
perspectivas na vida, proporcionando um estímulo externo para realização do
tratamento. A falta de disposição, pensamentos pessimistas, diminuição da energia
e cansaço “fácil”, muitas vezes presentes como sintomas depressivos, podem encontrar
respaldo na postura resistente ou não colaborativa de familiares. Assim considerando,
ajuíza-se que ao paciente deprimido, que não conte com suporte familiar para realização
do tratamento, resta forte barreira a ser vencida para a realização do
tratamento necessitando o paciente de vencer as limitações causadas pela doença
e as barreiras impostas por familiares.